Sobre

Arquivo Independente

O Arquivo Independente surge do interesse em criar rastros e confluências entre pessoas, coletivos e iniciativas, que de forma auto-sustentada, colaborativa, e em rede, criam ou criaram estruturas para o desenvolvimento de eventos, pesquisas e publicações. Como uma primeira etapa de um projeto piloto, em 2022, o AI volta sua atenção ao Espírito Santo, Brasil, em uma aproximação a iniciativas surgidas partir dos anos 2000. Pretende-se organizar um repositório livre, sempre em construção, co-criado e alimentado por meio de chamadas públicas e convites, atividades e projetos curatoriais.

Realizando um trabalho de base, inédito no estado, o projeto se propõe como a primeira fase de implementação de uma plataforma online cujo objetivo principal é o de reunir produções (textuais e audiovisuais) que atravessam e atravessaram a produção de arte e cultura contemporânea do Espírito Santo. Pretendemos contribuir para a visibilidade e divulgação do grande trabalho cultural e artístico que tem sido desenvolvido em estruturas alternativas e independentes, que por meio da autogestão e/ou de parcerias com a iniciativa pública ou privada, têm desenvolvido importantes atividades culturais nas últimas duas décadas 22 anos localmente.

O projeto, para além de mapear, sistematizar e disponibilizar informações sobre tais iniciativas, também produzirá uma investigação que gerará também contribuições inéditas, produzidas pelas pesquisadoras do projeto. Todo o material será divulgado gratuitamente a partir de Novembro de 2022.

Edição 2022

Clara Sampaio - artista, curadora independente e pesquisadora de arte. Investiga questões sobre tradução, linguagem, prática artística e curatorial entrelaçadas a novas institucionalidades e processos colaborativos em arte.

Phoebe Coiote - travesti racializada, curadora, artista-educadora e pesquisadora. Investiga e mapeia práticas curatoriais sob a chave de dispositivo estético-político e em estado de indiscernibilidade entre crítica e arte-educação. Em sua prática artística, mergulha em autofabulações de sua memória através de gestos de inscrição e/ou escrita.

Larissa Megre - pesquisadora e artista. Estuda os tensionamentos das práticas nos espaços expositivos e as relações entre arte e educação a partir de perspectivas plurais para com a curadoria e a História da Arte. 

Mirella Schena é arquiteta, cenógrafa e designer de exposições. Atua na concepção, coordenação e produção executiva de projetos culturais.

Com a participação de:

Felipe Rocha - coordenador de acervo no Museu da Pessoa (São Paulo). É bacharel e licenciado em História pela FFLCH-USP, especialista em Gestão Arquivística pela FESPSP e mestrando do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo (PPGMus-USP) onde desenvolve pesquisa sobre museus virtuais e patrimônio digital.

Ian Habib - artista da performance, dança, audiovisual, escrita, curadoria e pesquisa. Criou o Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA) e é Cocoordenador da Linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo do grupo de pesquisa NuCus (POSCULT/UFBA).


Mayara Lacal - museológa. Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolve pesquisas na área de memória, museologia, gênero e sexualidade. Atualmente colabora com o Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA), junto ao desenvolvimento do Arquivo Histórico (AHMUTHA).

Gabriela Pires - arquiteta, professora e pesquisadora das relações entre arte, arquitetura e outros saberes. Investiga a relação entre práticas espaciais e arquivos no sul global, pensando novas abordagens para a história e ativação das memórias coletivas.

O Arquivo Independente surge do interesse em tornar mais visíveis o encontro entre pessoas, coletivos e iniciativas que de forma auto-sustentada, colaborativa, e/ou em rede, produziram atividades culturais e artísticas no Brasil e no mundo. Pretende-se organizar um repositório livre, sempre em construção, co-criado e alimentado por meio de chamadas públicas e convites, atividades e projetos curatoriais.